Doenças na Coluna

Coluna Vertebral


Lombalgia
Dor lombar crônica

Pacientes submetidos a múltiplas cirurgias da coluna lombar com má evolução, dor importante por lesão neurológica, resistentes ou com intolerância a terapêutica medicamentosa tem indicação para a neuromodulação, que é a estimulação da medula por meio de eletrodo. Este procedimento alivia os sintomas dolorosos, com melhora significativa da dor e da qualidade de vida em mais de 80% dos pacientes.


Hérnia de disco lombar e cervical
Hérnia de disco lombar e cervical

É a projeção da parte central do disco intervertebral chamada núcleo pulposo, para além de seus limites normais, geralmente pela disposição ligamentar local. Esta projeção ocorre póstero-lateralmente. Após traumatismos (quedas, acidentes automobilísticos, esforços ao levantar, entre outros), a cartilagem pode ser lesada, comprimindo raízes nervosas. Em qualquer local da coluna vertebral pode haver herniação discal.

Os sintomas e sinais dependem do disco afetado e se há ou não compressão neurológica. O tratamento, em 95% dos casos, é clínico, realizado por equipe multidisciplinar composta por fisiatra, fisioterapeuta e neurocirurgião, e, em alguns casos, o nutricionista é importante também no processo de reabilitação.


Pacientes que são resistentes ao tratamento clínico por mais de 6 meses ou que têm déficit neurológico instalado, são elegíveis para cirurgia. Existem diversos procedimentos possíveis. Atualmente, temos reservado a técnica endoscópica, na qual há retirada do fragmento discal que comprime o nervo, sem necessidade de longa internação, podendo o paciente ter alta no dia seguinte ao procedimento, o qual, muitas das vezes, é realizado com anestesia local. Na região cervical temos utilizado a técnica de artroplastia para até duas hérnias cervicais, sem a necessidade de uso de placas e parafusos, o que diminui o tempo cirúrgico e evita limitações de movimento na coluna cervical.


A cirurgia é realizada de maneira percutânea na região da medula em questão, e o gerador é implantado por meio de pequena incisão. O paciente poderá ter alta no dia seguinte.


Fraturas
Fraturas da coluna

A fratura da coluna é uma das rupturas de ossos mais graves que existem, devido ao potencial que tem de causar invalidez permanente. A coluna é composta por vértebras, um grupo de 33 ossos planos e arredondados que alojam e protegem a delicada medula espinhal. Desempenha um papel fundamental na condução das mensagens nervosas a todas as partes do corpo. Se esta sofre uma compressão ou separação, as partes do corpo envolvidas pelos nervos espinhais que emanam da parte inferior da lesão se isolam do cérebro. Por conseguinte, o corte da medula espinhal no pescoço pode produzir paralisia total desde o ponto da lesão até o ponto final da coluna.


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Dor facetária
Dor facetária

A dor facetária ou síndrome facetária é uma condição muito comum na coluna vertebral e uma das principais causas de dor crônica.

As facetas são articulações ou “juntas” entre as vértebras (ossos da coluna) e fornecem cerca de 20% da estabilidade torcional na coluna cervical e lombar. Esse movimento torcional é muito menor na coluna torácica, por ser uma região menos móvel. Por isso, a dor facetária é mais comum na coluna cervical e lombar. Este tipo de dor tem características muito semelhantes à hérnia de disco lombar e à hérnia de disco cervical.


Quando as medidas clínicas iniciais falham, ou há recidiva intermitente dos sintomas inflamatórios, outras medidas podem ser necessárias para o controle do quadro.

O bloqueio da dor pode ser obtido através de procedimentos minimamente invasivos como infiltrações facetárias com medicamentos ou até mesmo rizotomias por radiofrequência (ablação térmica do ramo nervoso que causa a dor facetária).


Escoliose

Trata-se de doença degenerativa e ou adquirida, geralmente em crianças portadoras de paralisia cerebral, ocorre quando a coluna fica deformada em forma de “S” ou mesmo um “C” e que pode se associar a outros desvios da coluna com rotações vertebrais, como hipercifose ou hiperlordose. Toda e qualquer escoliose é sempre patológica. Na maioria dos casos o tratamento clinico e postural com ou sem o uso de coletes é o suficiente para o bom resultado, mas quando a curvatura passa de 40 graus em geral, recomenda-se a cirurgia.Um aneurisma não roto não produz sintomas em geral.


Ao aumentar, raramente o indivíduo pode ter sintomas como dor de cabeça. A ruptura do aneurisma em geral provoca desmaio, a “maior dor de cabeça da vida” e vômitos pelo sangramento em torno do cérebro, podendo causar morte. Esta situação é um dos tipos de derrame cerebral hemorrágico, conhecido como hemorragia meníngea ou subaracnóide. Causa rigidez de nuca em mais da metade dos casos, semelhante à meningite infecciosa. A morte pode ocorrer se houver o comprometimento de áreas vitais como as de controle da respiração ou da pressão arterial. Todo aneurisma deve ser tratado, com raras exceções. O tratamento pode ser feito por microcirurgia vascular ou endovascular, devendo esta decisão ser tomada pela equipe neurocirúrgica e neurorradiológica, em conjunto com a família.

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